A doença renal crónica caracteriza-se pela existência de uma lesão renal
que se faz acompanhar de um declínio mais ou menos lento mas
progressivo das funções dos rins. É uma doença que pode atingir qualquer
pessoa, independentemente do género ou idade, mas cuja incidência é
maior no sexo masculino e nos adultos, o que faz com que seja
considerada uma doença que atinge sobretudo as idades mais avançadas.
Nas crianças, ocorrem cerca de 15 novos casos por ano, na população com
idade inferior aos 18 anos e a prevalência estima-se em 100 casos de
doença renal crónica terminal neste grupo etário.
Ter uma criança a quem foi diagnosticada uma doença crónica constitui
uma mudança de vida, podendo apresentar desafios emocionais, financeiros
e práticos para os pais. Comunicar com outros que experienciaram
situações semelhantes pode ser útil.
O diagnóstico tardio é a principal causa de comprometimento da função renal nas crianças e adolescentes
O diagnóstico precoce da doença renal crónica nas crianças,
principalmente nas que têm histórico familiar, é fundamental para
atrasar a evolução da doença para estadios muito avançados.
A hipertensão arterial na criança, embora pouco frequente, pode ser uma
manifestação de doença renal e ter consequências cardiovasculares e
renais importantes no futuro, pelo que a sua detecção precoce é
essencial, existem outros sintomas que podem levantar a suspeita como o
atraso de crescimento, o cansaço, o edema a urina com espuma ou uma
alteração na sua cor.
Há muito que os médicos sugerem a substituição do sal por ervas
aromáticas para evitar o aumento da tensão arterial e para promover uma
alimentação saudável.
O sódio é um dos mais abundantes minerais existentes sendo que o seu
componente principal é o cloreto de sódio (o sódio liga-se ao elemento
cloro), o famoso sal de cozinha. Muitas pessoas associam a palavra “sal”
quando o termo “sódio” é referido.
Agora um estudo realizado na Universidade de São Paulo pela
nutricionista Patrícia Villela confirmou que este ‘truque’ resulta
mesmo.